Um homem que manteve a mãe refém e se barricou em sua residência na última quinta-feira, em Portimão, aguardará o julgamento em um hospital prisional, informou hoje a Procuradoria da República da Comarca de Faro.
“Após o interrogatório, e conforme recomendado pelo Ministério Público, foi imposta ao arguido a medida de prisão preventiva, a ser cumprida em hospital prisional”, diz o comunicado divulgado no site do Ministério Público (MP).
O homem de 45 anos, que morava com sua mãe de 69 anos, foi acusado de sequestro agravado e violência doméstica agravada, sendo levado ao tribunal na sexta-feira.
Segundo a acusação, por volta das 12:00 de 19 de setembro, o arguido confiscou as chaves da residência e o celular da mãe, trancando-a na sala e bloqueando a porta principal com uma grande arca, impedindo-a de sair.
A vítima conseguiu pedir ajuda à PSP cerca de duas horas depois, mas o cerco só terminou por volta das 22:00, quando a Unidade Especial de Polícia arrombou a porta e a libertou.
A Polícia Judiciária (PJ) revelou que o incidente decorreu no contexto de uma relação conflituosa entre o agressor e a vítima. O detido, que possui antecedentes por furto, ameaças, lesão corporal e tráfico de drogas, agora enfrenta novos processos legais.
A investigação está sob a responsabilidade do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.
Se você quiser entender melhor os aspectos jurídicos envolvendo violência doméstica e sequestro, recomendo a leitura de pesquisas sobre a legislação penal portuguesa e estudos sobre comportamento criminal em situações de conflito familiar.