O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), Jorge Viegas, de nacionalidade portuguesa, demonstrou hoje “grande satisfação” com a permanência do Grande Prémio de Portugal de MotoGP e revelou que a corrida será “uma das últimas etapas do campeonato” em 2025.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Viegas reconheceu que “não foi uma tarefa fácil” formalizar este acordo, devido a dívidas pendentes do Autódromo Internacional do Algarve (AIA) com o promotor do Campeonato do Mundo de Velocidade, a Dorna.
“Houve um grande esforço por parte do Autódromo e, pela primeira vez, o Governo atuou como parte interessada e muito ativo na viabilização deste contrato. O GP de Portugal esteve em risco, mas só posso me sentir contente por o MotoGP continuar em Portugal”, destacou Jorge Viegas.
Assim, em 2025, Portugal receberá os Campeonatos do Mundo de MotoGP, em Portimão, Superbikes, em Portimão e no Estoril, e Junior GP, no Estoril.
O calendário mundial de MotoGP será divulgado nesta quinta-feira, mas Jorge Viegas já adianta que terá “22 corridas, incluindo as estreias da Hungria e da República Checa, e a manutenção da Argentina”.
Ficará de fora o GP da Índia em 2025, que retornará em 2026, conforme anunciado pela Dorna na quarta-feira.
Quanto à corrida em Portugal, esta deverá ocorrer mais tarde no ano, possivelmente em novembro, sendo “uma das últimas provas do campeonato”, ao contrário do que ocorreu em 2024, quando foi a segunda, em 24 de março.
“Houve a preocupação de agendar a prova em um período de menor turismo”, enfatizou Jorge Viegas.