As remessas dos emigrantes cresceram 1,01% no primeiro semestre, alcançando 1.989,14 milhões de euros, enquanto os valores enviados por estrangeiros em Portugal aumentaram quase 5%, totalizando 298,38 milhões de euros.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, os trabalhadores portugueses no exterior enviaram, nos primeiros seis meses deste ano, 1.989,14 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,01% em relação aos 1.969,24 milhões de euros enviados no mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, as remessas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros em Portugal cresceram 4,97%, passando de 284,25 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado para 298,38 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano.
Os brasileiros constituem a comunidade que mais recursos enviou para o seu país, respondendo por mais de metade das remessas, com um total de 153,33 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, um aumento de 9,85% em comparação aos 139,58 milhões enviados no mesmo período de 2023.
Quanto aos portugueses que trabalham no exterior, o maior volume de remessas provém de França, que representa mais de 25% do total – os emigrantes franceses enviaram 536,87 milhões de euros, uma leve diminuição de 0,22% em relação aos 538,08 milhões enviados nos primeiros seis meses do ano passado.
Analisando apenas os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), observa-se um aumento de 6,14% no total acumulado de janeiro a junho, resultado do crescimento das remessas dos africanos a trabalhar em Portugal, que passaram de 21,84 milhões de euros para 23,18 milhões.
Os portugueses que trabalham nos PALOP também enviaram 1,65% a mais no mesmo período, subindo de 154,66 milhões para 157,21 milhões de euros em relação ao primeiro semestre do ano passado.
No que se refere ao mês de junho, o último mês com dados disponíveis, houve uma leve redução nas remessas recebidas, de 0,66%, totalizando 346,06 milhões de euros, enquanto as remessas enviadas apresentaram um pequeno aumento de 0,91%.