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Exposição "EVOLUÇÃO DO BRAÇO" - Museu Municipali de Faro

Início: 07 Jul 18 18:00
Fim: 23 Set 18 22:00
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A exposição “A Evolução do Braço, Surrealismo na Colecção Millennium bcp e alguns ecos contemporâneos”, foi montada em sequência e consequência da exposição “A Partir do Surrealismo”, concebida e curada pela Historiadora de Arte Raquel Henriques da Silva e mostrada na Galeria da Fundação Millennium, que se constituía já como um ensaio de expansão — à escala nacional — de uma das tendências artísticas mais fascinantes do século XX.


Reduzindo o elenco de artistas e de obras em função da especificidade do espaço do Museu Municipal de Faro, a presente exposição tem como desafio alargar ainda mais essa zona de influência e de ressonância em que se constituiu o Surrealismo, o único movimento artístico internacional que, para além da sua existência histórica, mantém vivas as forças, propiciatórias, que guiaram e animaram a sua deriva estética e esotérica.

Os surrealistas descobriram que a linguagem — enquanto sismógrafo da pulsão erótica — é o cerne da energia criativa, é o meio e é a coisa em si. Partilhando este segredo, aprendido da psicanálise e de outras proto-disciplinas como a fotografia e a magia, foi menos o ideário estético, em rigor, menos relevante, do que essa correnteza profunda universal e transmissível, que atravessou o século e chegou até nós, intacta e intensa, que nos interessou nesta exposição reactivar.

Assim, a dois autores canónicos e eternos do surrealismo português — Cesariny e Cruzeiro — juntámos António Dacosta, Paula Rego e Graça Morais, cujas obras exploraram e revificaram algumas (in)tensões do surrealismo histórico, preservando a luminosa ligação promovida pela exposição mostrada originalmente na Fundação Millennium bcp.

A novidade nesta mostra é a extensão a artistas consideravelmente mais novos, cujos percursos se desenvolveram muito depois da ditadura do Estado Novo, da Guerra Colonial,do Maio de 1968 e da Revolução de Abril de 1974, em condições consideravelmente diferentes daquelas em que existiram o surrealismo e o pós-surrealismo e, portanto, com outras motivações.

Jorge Feijão, Mumtazz, Rui Horta Pereira e Samuel Rama, cujo trabalho se declina em desenho, instalação e som, compõem este “cadáver esquisito” a que chamámos “A Evolução do Braço”, em reverência a um dos mais dignos herdeiros da doutrina surrealista, David Lynch, cuja escultura em forma de árvore e com cabeça informe surge neste espaço estranhamente reconstituída.

Datas: Patente de 7 de julho a 23 de setembro
Inauguração: 7 de julho, 18 horas
Museu Municipal de Faro
Largo Afonso III, 14
8000 – 167 FARO
Telef.: (+351) 289 870 829
E-mail: museu.municipal@cm-faro.pt

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