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Teatro Municipal Portimão - À ESPERA DE GODOT
Trata-se de um texto dos mais significativos da literatura dramática mundial. O seu autor, Samuel Beckett, foi laureado com o Nobel em 1969. Em ‘À Espera de Godot’, Beckett coloca-nos perante uma feição clara da realidade humana: Vladimir e Estragon são mendigos.
Nas encenações de referência que conhecemos desta obra é assim que estas personagens são tratadas: homens titubeantes, cobertos por vestes andrajosas, sem-abrigos comuns, almas perdidas, afastadas do dissoluto frenesim da corrente e normal actividade humana; enfim: se se quiser uma leitura (não subscrita por Beckett) ‘mais artística’, uns clowns. Quanto à caracterização das personagens principais, nem um nem outro serão o nosso caminho. E também o não é quanto aos sinais árvore e lua, elementos comummente identificados como disseminadores de esperança; bem como quanto à ambiência cenográfica (campestre; a nossa será urbana), que em regra é decadente, inóspita e hostil a uma vivência humana enquadrada. E também nos afastamos da leitura da função em regra atribuída à personagem Um Menino; mas já não em relação às restantes duas personagens, Pozzo e Luky. Fazemos este texto para falarmos das nefastas consequências que tiveram, e continuam a ter, para o mundo ocidental as práticas violentas, imorais e oportunistas de algumas instituições financeiras. Os intérpretes são bem conhecidos do público pela permanente exposição televisiva.
Autor: Samuel Beckett
Direcção artística: Luís Vicente
Concepção cenográfica: Jean-Guy Lecat
Execução cenográfica: Tó Quintas
Operação de Luz e Montagem: Octávio Oliveira
Interpretação: Pedro Laginha, René Barbosa, Pedro Lima e Luís Vicente
Grande Auditório Nuno Mergulhão
22 Maio, 21h30 (escolas + público geral)
23 Maio, 21h30 (público geral)
M/6, Duração 120 min c/intervalo
Preço: 10,00€ - Estudantes e +65 anos: 7,50€ / Grupos 10 ou mais pessoas: 5,00€
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