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Exposição de Pintura - "Praia" - Painting Exibition em Faro

Com a exposição de pintura “Praia”, de Ana André,  damos início ao ciclo de arte contemporânea “Um Certo Ponto de Vista”, um projecto Artadentro que integra o programa 365 Algarve.

De facto, foi na praia de Faro que a artista passou grande parte dos Verões da sua infância. Hoje, passados já alguns anos, a memória desses tempos despreocupados e alegres, vem reforçar a noção de “praia” como o lugar de desejo por excelência: É o “Éden” contemporâneo, o lugar utópico do bem estar, onde o tempo abranda e toda a preocupação abre um parênteses à possibilidade duma felicidade perene. É também, no contexto local, o sítio problemático da reclamada reabilitação ambiental, que ameaça modos de vida e o rendimento da população. 

Tudo isto, Ana André aborda — como é próprio da pintura —, pela luz. É a luminosidade estranha e fugaz do anoitecer, de fronteira, onde as cores mudam a cada minuto e o mundo com elas, abrindo um universo de possibilidades inesperadas...

ANA ANDRÉ - PRAIA
Inauguração: 14 de Outubro às 18h00
De 14 de Outubro até 3 de Dezembro de 2017
Museu Municipal de Faro
Praça Dom Afonso III 14, 8000-167 Faro
Telefone: 289 870 827/9
Horário: 3ª. a 6ª das 10h00 às 18h00 / Sáb. e Dom. das 10h30 às 17h00.
Encerra 2ªs e feriados religiosos.

"Praia" - Painting exhibition by Ana André
A certain point of view  — Contemporary Art Cycle
Opening: October 14, 6 pm. October 14  — December 3, 2017
Faro Municipal Museum
Hours: Tuesday to Friday  10 am — 6 pm, Saturday and Sunday 10.30 am — 5 pm. Closed on mondays and religious holidays.

Ana André spent most of her childhood summers at Faro beach. Today, some years later, the memory of those happy and carefree days bolsters the notion of “beach” as the place where desire lies: It is the modern “Eden”, an utopian place of well-being, where time slows down and every concern offers a window of opportunity for everlasting happiness. And also, in a local context, the problematic site of the demanded environmental rehabilitation, which threatens the population’s ways of life and income.

Ana André touches on all of this – as one would expect in painting – through light. It is the strange and fleeting luminosity of twilight, of the border, where the colours change every minute and the world changes with them, opening up a universe of unexpected possibilities...